domingo, 28 de dezembro de 2008
TRUPE.DE.RISCO em... "1/2 Ambiente"
O Projeto realizado lá é muito legal, eles estão conscientizando a população para que todos separem o lixo e deixem as ruas da comunidade mais limpas, evitando assim o aparecimento de ratos e, conseqüentemente, de doenças para a população. O trabalho é destinado principalmente para as garrafas pet, que são arrecadadas e transformadas em fios de plástico, utilizados para a confecção de vassouras de pet. Esse trabalho não só conscientiza, como também gera emprego e renda para as pessoas participantes, cria oportunidades de fortalecer a cooperativa e ajuda a salvar o planeta, né?
Afinal... Você sabia?
O PLÁSTICO DAS GARRAFAS PET VEM DO PETRÓLEO!
O TEMPO QUE O PLÁSTICO DEMORA PARA SER DEGRADADO VAI DE 100 A 400 ANOS!!
Então... Se você quiser doar garrafas pet e ajudar o projeto a crescer, procure a ASCOVE. (31) 3377-5409.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
AMIGO OCULTO ACICLOVIS
domingo, 14 de dezembro de 2008
SOCORRO!!
Tem um nó. Tem um nó no meu peito. Até hoje. Ele não se desfez com o tempo. Tem um peso sobre os meus olhos, está difícil de abri-los. Tem uma carga nas minhas costas, o meu corpo anda denso, pesado...
Por que todas as pessoas vão embora? Eu estou me formando e não vou ter mais os meus amigos todos os dias, a minha irmã vai se casar e vai se mudar pra Belém do Pará, outros amigos eu já nem sei por onde andam, simplesmente foram embora da minha vida sem explicação...
O que eu vou fazer no ano que vem? Teatro? Dar aulas em escolinha? Vou ser secretária, babá, trocadora de ônibus, dependente química? NÃO SEI! Não sei o que eu quero fazer... Não tenho nenhuma proposta de trabalho brilhante. Nada que me faça realmente sonhar acordada de tanta ansiedade pra começar.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Feriado? Ahhh tá...!
Compromisso: Chegar às 9h no Palácio das Artes, tinha combinado com o pessoal do comercial.
Comercial? É, da Prefeitura, comemoração dos 111 anos de BH.
Ônibus no feriado? Pois é, não passa. Voltei pra casa e implorei pro meu pai me levar. Chegar atrasada nessas coisas é a maior queimação de filme. Cheguei lá na hora marcadinha.
9:10...
9:20...
9:30...
9:40!!!
Me deram o bolo. Liguei. Parque Municipal, tuuuudo atrasado. Ok, eu já não tinha outros planos para o feriado mesmo... Lá fui eu pra lá.
Demorou, demorou, demorou. Troquei de blusa setecentas vezes e fui me maquiar. E gravar. Na Av. dos Andradas, no meio da faixa de pedestres. Eu, Wesley (a caaaaaaaaara do Salgadinho do Katinguelê!!), Thiago e Francisco, meus bacanas amigos de cena. Nos divertimos muito gravando.
Comemos Eddie's! Isso é que é chiqueza!
E nisso... Já era quase 16h.
RESULTADO: Eu. Morta, morta, morta, no feriado. Descansei nada, cara!
domingo, 7 de dezembro de 2008
Sonhos meus! (Parte II)
Essa semana tenho sonhado muito com cachorro. E pior, em todos os sonhos, ele me morde. No primeiro sonho o cachorro me mordeu na bunda. E esta noite, ele me mordeu na mão. Pegou firme e não tinha ninguém que fizesse ele me soltar. Eu gritava e tentava me soltar, mas o bicho não largava. O dente dele fincou na minha mão.
Como de praxe, fui olhar o significado disso na Internet. Ser mordido por um cachorro, pelo que consta, significa traição. E como eu tenho sonhado com isso muitas vezes e acredito muito no significado dos sonhos, já fiquei preocupada. Olha aí, viu pessoas, estou de olho! Quem tiver inventando de me trair pode esquecer!!
Mas... Não tá explicado lá se eu vou ser traída ou se eu vou trair...
MMMMUUUUUAAAAHAHAHAHAHAAHAHA!!!
Me aguardem, eu sei ser mal também, se eu quiser...
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Férias??
Sábado: Ensaio do espetáculo de formatura "Peer Gynt" de 9h às 18h. (Nunca saímos às 18h em ponto. Isso deve render até umas...) RESULTADO: Morta no sábado à noite.
Domingo: Apresentação de "Frango com Maracutaia" na Vila do Acaba Mundo, pelo Pólos. 10h. Almoçar correndo e ir para o T.U., ensaio da parte musical do espetáculo "Peer Gynt", de 13h às 18h. RESULTADO: Morta morta no domingo à noite.
Segunda-feira: Cortejo de abertura da Semana da Conciliação no TRE, pelo Pólos. 9h. RESULTADO: Morta morta morta na segunda à tarde. Dormir para conseguir ensaiar às 19h.
Quarta-feira: Pré-estréia do espetáculo "Peer Gynt", no COLTEC, 12h. Chegar muito antes pra ajudar no transporte e na organização das coisas.
E depois disso... Espetáculo Peer Gynt de quarta a domingo durante três semanas, até o dia 21/12.
Estou formandoooooooo...
RESULTADO: EU MORTA MORTA MORTA MORTA NO...
Lá vem o Natal...!
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Dr. Acupunturista
Dr. Acupunturista: "Olha, você está com um probleminha no ritmo do seu coração. Ele teria que bater assim ó: tum-tum, tum-tum... e tá batendo assim ó: tum-tumtum, tum-tumtum. Vou te mandar para o cardiologista."
Dr. Acupunturista: "Sabe casulo?
Então, voa borboleta! Tá na hora! A sua hora é agora, você é nova e não tem nada a perder e não deve se arrepender do que fez, mas sim do que não fez. Não jogue seus sonhos no lixo agora. Não agora... Faça tudo por eles, corra atrás dos seus sonhos."
Cada visita ao Dr. Acupunturista é uma novidade.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Dodói (Parte III)
E além disso, vai, vai, vai desafiar o seu próprio corpo, vai, teimosaaa!! Foi só eu falar que ia pro ensaio à noite de qualquer maneira, independente do meu corpo querer ou não, e o meu lindo corpo me fez apagar, sumir do planeta por alguns instantes. Tive que voltar pra casa.
Tomei banho sentindo dor até no couro cabeludo (Juro! Sabe aquelas gripes que deixam todo o corpo dolorido? Então!), troquei de roupa capotada, lanchei e fui pro TU. Dentro do ônibus, DO NADA, minha pressão caiu e eu desmaiei. Só vi a mulher perguntando assim: "Você está passando mal?" e eu não vi mais nada. Acordei, o ônibus parado, todo mundo tentando me acordar, eu toda vomitada, toda nojenta. Desci do ônibus meio sem entender, meio zonza, cambaleando, e fiquei no ponto do ônibus esperando o meu pai. Não sei direito como liguei pra ele, como expliquei onde eu estava, o que tinha acontecido. Lembro de mim descendo do ônibus completamente suja, segurando a mochila pela mão direita e o MP3 na esquerda, agradecendo às pessoas e pedindo mil desculpas pelo mau cheiro que ia ficar mareando pelo resto da viagem. Tudo isso misturado, ao mesmo tempo...
No ponto, fiquei um tempão zonza, pois eu não expliquei pro meu pai onde eu estava direito, e então ele ficou perdido me procurando. Deus enviou a... (esqueci o nome dela. Alguma coisa Nete...) a Nete, que me ajudou, ficou o tempo todo do meu lado, me perguntando como eu estava me sentindo e me ajudando a procurar o meu pai. Coitada, perdeu vários ônibus só pra ficar comigo. E quando meu pai apareceu do outro lado da rua, lá foi a Nete atravessando no meio dos carros, enlouquecida, pra saber se ele era mesmo o meu pai. E voltou, e atravessou comigo segurando o meu braço pra eu não cair. Ela é um anjo da guarda, sempre nesses momentos difíceis me aparece alguém. Como disse o meu pai: "Ainda existe gente boa nesse mundo!" VALEU, NETE!!! Onde quer que você esteja...
Agora estou em casa, fazendo cocô mole toda hora. Não sei o que isso tem a ver com a gripe, mas então não era só gripe.
Fiquei lembrando da última vez que vomitei no ônibus (eu sou mestra em fazer isso), desci e fiquei num ponto com um mendigo. Eu tava zonza ainda, e o camarada me faz um sinal de "bebendo" e disse: "Eita cachaça hein minha fiaaa!" E eu, chorando: "Não, moço, tô passando mal mesmo..." Fiquei com vontade de matar ele. E de rir.
Deus sempre me envia as pessoas certas nos momentos cabulosos.
VALEU, DEUS!!
PS: Essa foi a imagem de vômito menos nojenta que eu encontrei. Ignorem a tacinha, sim? A não ser que um de vocês seja o tal mendigo... rsrsrs
Dodói (Parte II)
Se as coisas já estavam mal, (só de ler o meu blog você já saca o meu estado de espírito), agora estão piores ainda! Eu não entendo como o meu corpo pode ser tão amigo da minha mente, e responder tão imediatamente ao que ela está pensando.
Estou doente, outra vez. Mas dessa vez tá pior que na última semana. Agora a gripe me pegou pra derrubar mesmo... Desde nariz escorrendo (e você não tem idéia do que é uma gripe num nariz deste tamanho), até garganta inflamada, febre, passando pelo trator que acabou de me partir em mil pedacinhos.
Resultado: Ficar em casa e não ir trabalhar. No fundo, no fundo... Mas lá no fundinho mesmo... Era bem isso o que eu queria. Adoecer feio pra não ter como sair de casa. Tá bommmm, tá bommmm... Mesmo assim eu vou no ensaio à noite. Vou sim, olha como estou animada! Só vou ficar sentada e sem abrir a boca pra falar um "a". Mas vou. Não é assim? Vai morrendo, mas vai? Então eu vou.
Ouviu, né, corpo?? EU VOUUU! Não adianta tentar me piorar ao longo da tarde porque não vai colar!! Eu vou no ensaio à noite, viu? Não posso faltar de jeito nenhum senão perco as pouquíssimas participações que tenho no espetáculo. Ouviu né gripezinha linda? Do Pólos você me venceu, mas do ensaio não vai colar... Hãn.
Mistura de remédios + uma noite sem dormir = Perda da consicência... Não tô mais falando coisa com coisa...
Tamanha a solidão. Converso com minha própria gripe! Ela é uma ótima companhia, me envolve de corpo e alma no sofá da sala. Qual filme será que vai passar na Sessão da Tarde???
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Perdida
Estou em crise... Com tudo. Com a família, com os amigos, com o teatro, com o namorado, com a cidade, com... COMIGO. Eu não estou bem mesmo, e tudo em volta se torna cinza do mesmo jeito. Não sei o que fazer, não sei o que fazer, não sei o que fazer, não sei o que fazer, não sei o que, não sei o que, não sei o que, não sei o, não sei o, não sei o, não sei, não sei, não sei, não, não, não...
Empurrando os dias, as horas, os minutos e os segundos. Vivendo pelo simples fato de viver, sem nenhum objetivo, sem nenhuma esperança. Vivendo um dia de cada vez, sofrendo a cada dia, e sem saber o que fazer. Parada e perdida no meio de tudo.
E sozinha. Disso eu tenho a mais plena certeza.
A menina que roubava livros - um trechinho lindo
"Foi o cabelo do menino que ela viu primeiro.
Rudy?
Em seguida, fez mais do que apenas mover os lábios para enunciar a palavra.
- Rudy?
Ele estava deitado com seus cabelos amarelos e olhos fechados, e a menina que roubava livros correu em sua direção e desabou. Deixou cair o livro preto.
- Rudy, acorde - soluçou. Agarrou-o pela camisa e lhe deu a mais leve sacudidela incrédula. - Acorde, Rudy - e já então, enquanto o céu continuava a esquentar e a despejar uma chuva de cinzas, Liesel agarrava o peito da camisa de Rudy Steiner.
- Rudy, por favor - e as lágrimas se engalfinhavam com seu rosto. - Rudy, por favor, acorde, que diabo, acorde, eu amo você. Ande, Rudy, vamos Jesse Owens, não sabe que eu amo você? Acorde, acorde, acorde...
Mas nada se importou.
Os destroços apenas subiram, mais altos. Montanhas de concreto com tampas de vermelho. E uma linda menina, pisoteada pelas lágrimas, sacudindo os mortos.
- Vamos, Jesse Owens...
Mas o menino não acordou.
Incrédula, Liesel afundou a cabeça no peito de Rudy. Segurou seu corpo amolecido, tentando impedir que pendesse para trás, até que precisou devolvê-lo ao chão massacrado. E o fez com delicadeza.
Devagar. Devagar.
- Meu Deus, Rudy...
Inclinou-se, olhou para seu rosto sem vida, e então beijou a boca de seu melhor amigo, Rudy Steiner, com suavidade e verdade. Ele tinha um gosto poeirento e adocicado. Um gosto de arrependimento à sombra do arvoredo e na penumbra da coleção de ternos do anarquista. Liesel beijou-o demoradamente, suavemente, e, quando se afastou, tocou-lhe a boca com os dedos. Suas mãos estavam trêmulas, seus lábios eram carnudos, e ela se inclinou mais uma vez, agora perdendo o controle e fazendo um erro de cálculo. Os dentes dos dois se chocaram no mundo demolido da Rua Himmel.
Liesel não disse adeus. Foi incapaz de fazê-lo e, após mais alguns minutos ao lado do amigo, conseguiu levantar-se do chão."
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Milágrimas
Em caso de dor, ponha gelo
Mude o corte do cabelo
Mude como modelo
Vá ao cinema, dê um sorriso
Ainda que amarelo
Esqueça seu cotovelo
Se amargo for já ter sido
Troque já este vestido
Troque o padrão do tecido
Saia do sério, deixe os critérios
Siga todos os sentidos
Faça fazer sentido
A cada milágrimas sai um milagre
Em caso de tristeza vire a mesa
Coma só a sobremesa
Coma somente a cereja
Jogue para cima, faça cena
Cante as rimas de um poema
Sofra apenas, viva apenas
Sendo só fissura, ou loucura
Quem sabe casando cura
Ninguém sabe o que procura
Faça uma novena, reze um terço
Caia fora do contexto, invente seu endereço
A cada milágrimas sai um milagre
Mas se apesar de banal
Chorar for inevitável
Sinta o gosto do sal
Sinta o gosto do sal
Gota a gota, uma a uma
Duas, três, dez, cem mil lágrimas, sinta o milagre
A cada milágrimas, sai um milagre.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Chovendo
Eu fico olhando a chuva caindo sem parar do outro lado da janela. A minha respiração deixa o vidro ainda mais embaçado. Mas é só passar a mão que já dá pra ver do outro lado de novo. Eu vejo um monte de sombrinhas apressadas lá embaixo. Vejo as outras janelas fechadas, com medo da chuva entrar. Poucos passarinhos, e muito cocô de cachorro melecando as ruas, se desfazendo. Hoje aqui em casa faltou luz, por muitas e longas horas. Por isso eu fiquei olhando lá fora. Mas na verdade, eu estava olhando era pra dentro.
Estou chovendo. Os meus olhos estão embaçados e é preciso passar a mão várias vezes pra ver direito de novo. A minha respiração é fraca e apressada. Tem um nó no meu peito. Procuro alguém pra conversar, alguém pra me ouvir, mas as outras janelas estão fechadas, com medo da chuva entrar. Me sinto um cocô de cachorro melecando as ruas, me desfazendo. Dentro de mim falta a luz, por muitas e longas horas.
Estou chovendo. Dentro de um copo dágua.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
FECHADA PARA BALANÇO
E tomei uma série de decisões importantes. Não que elas sejam definitivamente certas, ou boas... Mas pelo menos eu tirei quem não tem nada a ver com a história da história. E agora estou sozinha. Sozinha mesmo, pra pensar, pra agir sem consultar, pra perceber, pra me olhar. Pra tentar me divertir de outras maneiras, e ver o que é que dá. Pra chorar sozinha e não telefonar. Pra finalmente, me virar.
Estou fechada para balanço. Abriremos as portas em breve.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Dodói
Ontem eu tive febre. Cheguei aos 39 graus, e o meu corpo todinho doía. Sem exagero nenhum, até os meus cabelos estavam doloridos. A minha garganta está hiper inflamada. Minha voz quase nem está saindo direito, e tá difícil pra engolir até cuspe.
Diz a minha mãe que isso é preocupação e estresse. Eu acho que pode ser isso, acoplado àquela vontade de desaparecer da última postagem. O meu corpo, já cansado, deu um jeito de me tirar pelo menos por um dia das minhas atividades, aquelas que me vêm me estressando há semanas.
Mas hoje não tem como escapar. Vou pra aula de qualquer jeito, e vou virar a madrugada no TU ensaiando. E amanhã, ainda vou apresentar no Chá de Panela da Renata e do Daniel, pela Trupe de Risco. Com toda a energia do mundo. E domingo... Bem, domingo, quem me tirar da cama leva um tiro.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Tristeza, raiva, depressão.
A raiva existente na depressão é resultado da total falta de vitalidade e motivação. Existe também uma infantilização, onde o indivíduo induz o ambiente a ampará-lo e dedicar atenção exclusiva a ele. A depressão inibe a coragem de enfrentar os desafios; regride a busca do prazer e contamina o ambiente a sua volta."
O que eu tenho é uma mistura de todas essas coisas. Procurei essa definição no Google pra tentar entender um pouco como tudo funciona, mas não tem muito o que entender. Cada um é de um jeito, cada um tem seus motivos e seus problemas. O que eu sei, é que não estou conseguindo fazer absolutamente nada nas últimas semanas, a minha mente está adormecida e o meu corpo está pesado, sempre cansado. Olheiras enormes, palidez, movimentos quase sempre lentos... Preguiça de tudo, vontade de só ficar em casa vendo TV.
E o pior é que justo agora no fim do ano estou lotada de coisas pra fazer, só de pensar eu já quero começar a chorar. Aliás... Chorar. É o que eu quero fazer. Mas estou só segurando, segurando... Tem um nó aqui no meu peito, e a qualquer hora ele vai se desfazer sozinho em lágrimas e soluços, sem eu poder fazer nada pra controlar. É meu peito, poxa. E está pesado, muito pesado.
Tenho vontade de fugir. Já escrevi em outras postagens o que acho dessa idéia de fuga. E a idéia muito me atrai. Será que tem alguém disposto a me levar pra uma viagem por aí? Me fazer sumir por um fim de semanazinho que seja?Alguém?
sábado, 1 de novembro de 2008
Surpresas!
Mas ontem, o primeiro ano fez uma surpresa para nós que foi muito deliciosa, e levantou a moral da turma, estávamos precisando! Saindo da aula, tinha um pote de morangos cobertos com muuuuuuuito leite condensado!
E uma caixinha com palavras e frases bonitas. Cada um pegou um papelzinho e leu em voz alta. Foi um momento muito lindo! E eu, que estava chateada, emburrada, fiquei um pouquinho melhor.
Obrigada aos fofos do primeiro ano, que descobriram o momento exato de fazer uma surpresa!!
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Meu nevessário
Com tanta correria, nem deu tempo de postar sobre o dia do meu aniversário. Foi tudo lindo! Começou com uma coisa ótima que eu não posso expor por enquanto, mas que eu garanto que foi o maior presente que eu poderia ter ganhado no meu dia. E se der certo, com toda a certeza vocês irão saber!!
E aí almocei na Savassi com o Rafa (que passou todo o dia comigo), e fomos para o Pólos. Trabalhamos normalmente, e a Paula minha prima deu uma aparecida lá pra me dar um presente. Um presentão! Um super livro chamado "O Avesso da Cena", de Romulo Avelar. Fala tudo sobre produção teatral. Desde um tudo até um tudo. Vai ser muito útil nessa minha vida tresloucada teatral! Ganhei também no Pólos um filme chamado "Na Natureza Selvagem", foi o Thiago que me deu. E chegando no TU a Lu do primeiro ano me deu um DVD do Bob Esponja, com um cartão escrito dentro do ônibus, eu tive que rir! E o meu lindo padrinho do TU(anônimo) me deu uma coisa i-na-cre-di-tá-vel e tuuuuuuuuuudo a ver comigo... UMA BORBOLETA AZUL, de vidro, é de enfeitar!!! E um cartão de girassol e uma cartinha linda. O Oscar me deu um pacote de balinhas de goma.
E a única coisa triste do meu dia foi que o Linares deu uma bronca na gente até 23:10h da noite e eu perdi o ônibus. Perdi a festa surpresa que ia ter pra mim. O motorista tinha comprado salgadinhos, chocolates e refri pra comemorar meu niver, e eu não voltei com ele! Nossa, fiquei muito chateada, quase chorei... Mas enfim. Infelizmente o meu dia só não foi perfeito por isso.
No mais, ganhei muitos abraços, muitas boas energias, muitos scraps e poucos telefonemas. Eu amo fazer aniversário!!! Mas ainda não acabou, pretendo comemorar amanhã com a família. Com a minha e com a do Rafa.
domingo, 26 de outubro de 2008
Glen Hansard
Encontro.
Falando de mim, da minha vida, dos meus pensamentos, lendo o meu próprio blog e vendo as minhas próprias fotos, eu tive um encontro comigo mesma. Eu ainda não tinha parado pra pensar em como as minhas coisas refletem o meu jeito de ser. Foi só a simples questão de observar. Parar pra observar. E eu descobri faces de mim mesma que eu nem sabia que tinha.
E eu gostei do que descobri. Eu sou meio menina, meio mulher, meio palhaça, meio atriz, meio sonhadora, meio direta, meio sincera, meio passional, meio amiga, meio conselheira, meio carente, meio carinhosa, meio maluca, meio centrada, meio ansiosa, meio calma demais, meio bonita, meio sexy, meio complexada, meio mística, meio cética, meio de lua, meio a de sempre, e, dentre milhares de outras coisas, eu sou muito misteriosa. Nem eu me conheço completamente.
Há dentro de mim uma série de caminhos, como se fossem veias, muitos diferentes umas das outras, e a cada dia o meu sangue corre para um lugar, de acordo com o seu humor. Cada dia eu descubro um novo caminho, uma nova dúvida, um novo questionamento ou uma velha resposta que por algum motivo qualquer eu possa ter esquecido. Cada dia eu sou uma, nunca sou a mesma. E adoro essa metamorfose diária!
E hoje descobri essa face. De refletir em mim mesma e gostar de mim. Me olhar por dentro, me cutucar, me destrinchar, me descobrir, me perder e me achar, no final das contas.
E o melhor de tudo é que me senti BEM.
Por um momento, deixei de fazer as coisas pensando no medo, para fazê-las pensando no bem que poderiam me fazer.
sábado, 25 de outubro de 2008
Festa Surpresa!!!!
Depois da aula, todo mundo lesado. Pra variar, mais uma bronca do diretor. Saí procurando uma carona, um jeito pra voltar pra casa... tava num desânimo, meio puta com a aula, com a bronca, enfim... Me vendaram.
Me colocaram num carro. Que acelerava, freava, fazia zig zag pelo caminho. E que caminho... A lonjuuuura que não chegava nunca! Esguicharam perfume em mim, me lamberam, me morderam, me arranharam, me sopraram... Um monte de sensações! Me deixaram presa no carro vazio um tempão. De vez em quando vinha alguém me cutucar. Balançar chaves ou esfregar moedinhas perto dos meus ouvidos.
Júlia teve a bondade de me tirar do carro, depois de me deixarem trancada lá dentro com o alarme ligado e coisa e tal. Me deitou num colchão e me deu a mão. Ficamos um bom tempo cantando músicas de nossas infâncias. Amo Júlia, porque ela sabe ser que nem eu. E Camilla se aproximou, ficamos falando bobagens... Bobagens que não vem ao caso. Não mesmo!!!
Gregório perguntou se eu estava cansada de ficar no escuro. Me levou pra cozinha, tirou a minha venda e ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!! Lá estavam todos os meninos da sala, de gravata e gel, tudo à luz de velas e uma mesa posta com uvas e amendoins japoneses! Vinho tinto no copo lagoinha... Esses meninos são uns brilhos. Evandro ficou tocando flauta, Rafa puxou a cadeira para eu me sentar e me fez uma massagem, Gregório sentou-se comigo à mesa e Miguel me serviu vinho. Entraram as meninas e... PARABÉNS PRA VOCÊÊÊÊÊÊÊ...!
E tava todo mundo lá!!! Todo mundo da sala, com os respectivos namorados, me achei muito importante, muito querida e amei tudo!!!
Brasil me deu uma blusa linda e nós dançamos e tiramos fotos de adolescentes em festas e comemos bolo com leite condensado com a mão.
Tutuco chegou bem tarde, mas chegou e acabou de completar a minha alegria.
Cheguei em casa às 4 da manhã, e meu pai brigou comigo. Pra variar. Eu disse que tinha ganhado uma festa surpresa e ele não acreditou, porque ontem era dia 24 e não dia 28.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Infância Torta Quer Direito!
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Ser ou não ser?
Ele diz que essa minha dor vem de uma grande sede de autonomia. Eu tenho muita vontade de ter as minhas coisas, e ser dona da minha vida sem dar satisfações pra ninguém. Mas infelizmente, nos dias de hoje, pra se conseguir essas coisas, é preciso ter independência financeira, isto é, pagar suas próprias contas, com o seu próprio dinheiro. E pra ter o seu próprio dinheiro, você deve trabalhar, de preferência em alguma coisa fixa, que não te dê dúvidas de que todo fim de mês lá está o seu salariozinho pra pagar todas as suas despesas. Certo? Certo.
Só que o teatro... O teatro é alguma fixa que não te deixa dúvidas de que você vai receber??? Não né. Aliás... Quer profissão mais incerta? Eu amo teatro, amo de paixão, quero fazer isso para o resto da minha vida! Mas, enquanto eu não tiver estabilizada em alguma coisa fixa na área teatral, eu preciso ter outra coisa pra me garantir. Pra garantir a minha tão querida autonomia. Não, eu não estou trocando o teatro por outra coisa, eu só vou me segurar enquanto o teatro não me segura.
Pra isso... Vou fazer faculdade de outra coisa. Que outra coisa eu ainda não descobri, mas eu acho que tem fundamento isso, não tem? O Dr. Acupunturista disse que eu não sou dessas que tem jeito de sair pelo mundo voando, vivendo de artesanato... Ele disse que eu quero voar, sim, mas com um pezinho lá no chão, tendo um lugar pra onde voltar, um teto pra morar, uma cama pra dormir... E eu concordo. Eu tenho tendências fugitivas, mas tudo com muita segurança. A insegurança e a instabilidade me deixam com dor de cabeça.
Mas olha essa fala dele, essa me doeu: "Não dá pra ficar voando por aí que nem uma borboleta! Pessoas sem pé no chão não são confiáveis, não conseguem muita coisa, pois estão sempre levitando. Você pode sonhar sim, deve fazer isso, pois é jovem ainda, você deve voar sim. Mas crie sua raizinha em algum lugar pra quando você quiser voltar. Porque pelo que eu conheço de você, você vai querer voltar. Não foi criada pra levitar completamente."
Saí pensando, pensando, pensando... E concluí, por ora. Eu quero sim ser uma borboleta, livre, mas quero ter o casulo firme e forte no mesmo galho. Pra voltar. Por via das dúvidas.
POR VIA DE MUITAS, MAS MUITAS DÚVIDAS MESMO.
O CAPOTE.
Me arrumei correndo e desci correndo para o ponto do ônibus. O desci correndo é literal. Desci correndo pra pegar o ônibus mais cedo. Quando estava descendo o morrão cheguei a pensar: "Meu Deus, um tombo aqui não seria nada agradável", mas continuei correndo, afinal, estava com pressa. Virei a esquina e parei de correr porque tinha uma obra no passeio, atravessei a rua calmamante e, do nada, mas do nada mesmo, eu tropecei numa bosta de um rachado do passeio e capotei. Capotei, mas capotei bonitoooooooooo! Fui catando cavaco por uns 3km até finalmente bater com o meu lindo cotovelo e o joelho direitos no chão. Minha calça rasgou e minhas mãos ficaram todas raladas. Tinha uma galera varrendo a rua. O gari veio me socorrer. "Machucou?" Ô perguntinha besta né... A pessoa se estrumbica no passeio cheio de areia, mete o cotovelo no chão, rasga a calça e o outro ainda vem me perguntar se eu machuquei?? CLAAAARO que eu machuquei né, meu filho... Estranho seria se eu não tivesse nenhum arranhão. E ainda me deu uma bronca: "Não pode correr deste jeito, senão pode até quebrar um braço..." E eu, toda sem graça, me levantando com o sorriso mais amarelo do mundo, "é, pois é, esse horário de verão, estou super atrasada... hehehe..." Pensando: "Imbecil, eu preferia ter me estrupiado sozinha sem ninguém pra ficar olhando!" Segui andando em direção ao ponto, mancando, procurando onde mais eu tinha ralado.
E como ardia, viu!!
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
OUTRA BORBOLETA!
O primeiro sinal eu já até postei aqui no blog, de uma certa borboleta que entrou na cozinha da minha casa. O segundo foi uma outra certa borboleta que estava simplesmente voando pelo escaninho do TU. E ontem...
Tudo começou com um sonho. Eu estava num sítio e era o meu aniversário. O Gregório da minha sala me deu uma borboleta de presente, me deu para que eu segurasse. Era uma borboleta de desenho animado, é muito engraçado como que nos sonhos absolutamente tudo pode acontecer. Aí quando eu segurei, ela voou e desenhou no céu azul marinho com estrelinhas o meu nome! Nossa, acordei chorando de emoção! Esse já foi um sinal...
Mas esse outro... Vocês nem vão acreditar... Na hora da aula, quando o Linares pediu pra gente vestir os figurinos para começar o ensaio, fomos para a sala ao lado. Peguei o meu vestido que estava pendurado na janela (deixei na janela pois havia suado demais no dia anterior) e fui colocar. Quando vi, tinha uma borboleta pousada no vestido! Linda, toda aveludada! NO MEU VESTIDO, NO MEU FIGURINO!!!
O que ela estava fazendo lá? Dizendo que eu não preciso fazer nada para ser livre, para voar. Isso já está dentro de mim. Ela me disse que eu posso ficar tranquila pois tudo está seguindo seu rumo como deve ser. E eu estou no caminho certo, só preciso me acalmar e acreditar. E é claro, eu chorei que nem menino pequeno... Quis abraçar alguém. Abracei o Miguel que estava perto na hora. Tentei falar pras pessoas como aquilo significava alguma coisa forte para mim... Mas é claro, ninguém entendeu. Ficaram rindo de mim. Demorei um tempão pra voltar, pra me concentrar e fazer as coisas direito...
A borboleta...! A borboleta!
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Estranha
Não é um processo fácil, e nem um pouco prazeroso. Mas é válido, útil e completamente necessário. Agora eu me sinto mais adulta. Mais perdida. Mais segura e ao mesmo tempo mais insegura. Menor diante da grandeza das coisas. Maior diante de muitos problemas que me desassossegam há muito tempo.
É difícil até pra explicar, tamanha a confusão de sentimentos e achismos e encontrismos dentro de mim. Eu só queria que as pessoas soubessem que sim, eu estou estranha. Estou diferente, estou mudada. E tenho muitas coisas. Estou tentando ficar bem. Mas igual... Ah... Igual eu nunca mais vou ser.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Apresentações... Apresentações...
E no meio de tudo isso está o meu aniversário! Dia 28. Me dêem presentes, por favor.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
CANSEIRAAAAAAA - Parte II
A montagem do T.U. está começando a ferver, já lemos a primeira cena e tenho certeza de que na cabeça do Linares (nosso diretor) já está tudo pronto, papéis definidos, e coisa e tal. Agora só nos resta dar o máximo de empenho e de esforço para que a formatura seja maravilhosa como todos nós estamos apostando. Está bem cansativo, mas sinto que ainda é só o começo...!! Simbora, gente.
Fui na acupuntura essa semana e acho que já começou a fazer efeito. Está me ajudando a não me irritar tanto com o que não precisa e isso é ótimo, porque a minha cabeça não dói! NÃO DÓI!! Vocês tem noção de como isso é importante pra mim? De como isso vale pra mim? Em dezembro faz um ano que a minha cabeça dói, dói, dói, quase todos os dias... Isso é um alívio, alívio dos melhores, dos mais maravilhosos do mundo!! Inclusive com a terapia estou começando a controlar os nervos e não me irritar tanto. É como se eu estivesse consertando o meu "Botão do fodas" que estava desativado. E agora é assim. Um dia de cada vez, uma atividade de cada vez, um problema de cada vez... E eu a cada vez. Melhor.
Sei que estou devendo as fotos da apresentação. Mas já vem, já vem...
sábado, 4 de outubro de 2008
Borboleta! Borboleta!
Agradeci a ela a visita, a esperança que me deu... Tudo bem, ela não era azul... Mas a azul é rara mesmo.
Canseeeeeiiiiraaaa!!
A TRUPE.DE.RISCO estava trabalhando a apresentação para o Colégio Santa Maria Nova Suíça sobre os Direitos das Crianças (apresentações dias 03, 06, 07 e 10 de Outubro) e não deu tempo de viver! Além disso, essa semana no Pólos foi destinada a apresentações de um esquete que fizemos sobre as Eleições. Foi uma correria de táxi daqui pra lá e de lá pra cá. Terça foi no 1o Batalhão da PM, e quinta e sábado foi no Aglomerado Santa Lúcia. Além disso tudo, como se não bastasse, o processo de montagem do espetáculo Peer Gynt (nossa formatura no TU) nessa semana foi super puxado!! Trabalhamos bufão, estado, presença e muita energia. Foi muito proveitoso, mas ao mesmo tempo muito cansativo. E como não estava dando pra dormir depois de aquecer tanto o corpo e a mente, e tendo que acordar 6 da manhã no outro dia, minhas olheiras estão gritando e chegando bem antes de mim aos lugares.
Nessas semanas assim é que eu fico pensando no porquê eu faço teatro. Pra quê eu fui escolher uma profissão dessas, que precisa de muita energia física, mental, criatividade e disposição 24 horas por dia? O que deu em mim? Será que é isso mesmo? Sim, há vários momentos em que eu me sinto bem, realizada, fazendo o que eu realmente quero e gosto... Mas tem hora que dá uma preguiça, dá uma canseira, cara! Sem noção, completamente inexplicável.
Ah, e as fotos das apresentações eu posto depois.