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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

JOGANDO NO QUINTAL


Apenas para comentar o espetáculo marvilhoso que fui ver hoje, Jogando no Quintal. Foram 2 horas de espetáculo que eu ri o tempo todo, de chorar, de gargalhar, de morrer de dor de barriga de tanto rir. É muita bobagem junta. Tudo de bom. Quero pra mim. AMEI!!!

Na foto, palhaço João Grandão e palhaça Manela, que a propósito, se parece muuuuuuito com a minha palhaça. Fisicamente falando.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O que eu estou fazendo?


O momento de crise em minha vida não passou ainda. Resolvi algumas poucas coisas, mas muito pouco perto do que eu preciso pra me sentir realmente resolvida. Eu não sei o que estou fazendo da minha vida. A idéia de que ela é só uma, e está passando muito depressa me assusta, e o fato de eu ficar dias parada só pensando sem agir me assusta mais ainda. O que eu estou fazendo da minha vida, afinal, que ainda não tomei uma decisão para mudar tudo de ruim que eu quero mudar? Onde está a bendita coragem da qual eu tanto penso e quero? Eu preciso de coragem, só um mínimo de coragem pra mudar tudo. Pra revirar a minha vida, a minha existência, os meus pensamentos, minhas ações, meu modo de ver tudo. Eu só preciso de um mínimo, um mínimo de coragem, não pra enfrentar as coisas, porque enfrentar (empurrar com a barriga) é o que eu tenho feito nos últimos 21 anos da minha vida. A coragem que eu preciso agora, neste momento, é a coragem de fugir. Fugir não é um ato de covardia, muito pelo contrário. Fugir é um ato de muita coragem, pois ali vc abre mão de tudo o que te incomoda para buscar a felicidade e a paz em outro lugar. Mesmo sem saber, às vezes que a paz está dentro de vc, mas se vc precisa sair pra descobrir isso, é preciso ter coragem para sair. E eu ainda não encontrei a minha coragem de fugir. Eu tenho muito desejo de fugir, mas me falta a coragem... Tenho a velha dependência da minha casa, da minha cama, dos meus pais, dos meus amigos, do meu espaço, meu dinheiro, minhas coisas, minha vida idiota. Eu penso que sem tudo isso será difícil, mas como vou saber se não tenho coragem para me livrar de tudo isso? Não quero mais depender de ninguém além de mim, e não quero ninguém dependendo de mim pra nada.

Eu preciso voar. Voar. O casulo está apertado demais, as minhas asas já cresceram um bocado e eu não estou conseguinido respirar aqui dentro.
Eu quero voar, com as minhas asas azuis.

Voar, sem medo de altura.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

LIES (Glen Hansard and Marketa Irglova)

Mentiras

Acho que é tempo de desistirmos
E descobrir o que está nos impedindo
De respirar facilmente e conversar direito
O caminho é claro se você está preparado agora
O voluntário está se acalmando
E tirando um tempo para salvar a si mesmo

As pequenas fendas eles escalaram
E antes de você saber que é muito tarde
Para fazer círculos e dizer mentiras

Você se move rápido demais para mim
E eu não consigo acompanhar você
Talvez se você diminuisse o passo pra mim
Eu pudesse ver que você só está dizendo
Mentiras, mentiras, mentiras
Nos separando com suas
Mentiras, mentiras, mentiras
Quando você vai aprender?

As pequenas fendas eles escalaram
E antes de você saber que é muito tarde
Para fazer círculos e dizer mentiras

Você se move rápido demais para mim
E eu não consigo acompanhar você
Talvez se você diminuisse o passo pra mim
Eu pudesse ver que você só está dizendo
Mentiras, mentiras, mentiras
Nos separando com suas
Mentiras, mentiras, mentiras
Quando você vai aprender?

Então plante o pensamento e veja ele crescer
Sopre-o e deixe ele ir

Está difícil.


Difícil, difícil, difícil. Como é possível tudo tomar proporções assim tão gigantescas de uma hora para a outra? O que pode ter acontecido dentro da minha cabeça, do meu coração, dentro das minhas vísceras assim...? Eu não faço idéia do porquê de tudo me incomodar tanto, do meu desespero, da minha impaciência com relação a tudo. TUDO. Nada escapa... Nenhuma pessoa, nenhum carro, nenhuma gota de chuva. Estou cheia. Como a lua. A diferença é que ela brilha e ilumina a noite, grande, poderosa, forte... E eu, apagada, me sinto cada vez mais no buraco, onde não há luz, não há nada de grandioso ou de forte. Me sinto fraca... Cheia de pensamentos, cheia de dúvidas e de questionamentos e sem a capacidade de levantar o rosto pra decidir fazer algo de bom, algo pra me fazer sentir melhor... Nem comer direito eu tô conseguindo. Nem dormir muito bem também, quantidade de pesadelos estranhos sempre me acordam, além da vontade freqüente de fazer xixi. Meu cabelo tá caindo, caindo, caindo, sem brilho, sem vida nenhuma, a pele oleosa como nunca. E as dores de cabeça, acho que nem preciso comentar. Todos, todos, todos os dias... E agora misturadas com fincadas, tipo como se estivessem enfiando uma agulha bem na lateral da cabeça, ou um pouco acima da nuca. Às vezes a fincada é na barriga, na altura do estômago, ou no peito. O coração acelera várias vezes ao dia. Olheiras. Sintomas de dias malucos. Dias inexplicáveis, incompreensíveis. Nunca me senti tão estranha em toda a minha vida.

A trilha sonora de Once está me ajudando a ir pro brejo. Mas não consigo parar de ouvir um minuto sequer. E se não estou ouvindo, estou cantando. Que deprê, meu Deus...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Sumida de mim mesma...


Ando meio sumida do Blog, mas é porque aconteceram muitas coisas e eu não posso e nem quero ficar comentando na Internet... Como disse na minha primeira postagem, não tenho coragem de sair colocando meus sentimentos e/ou momentos críticos assim à mostra... Ainda tenho um pouco de vergonha, recato, sei lá...

Estou sumida de mim mesma. Não estou me reconhecendo direito, é como se eu estivesse em outro planeta, em outra galáxia... Não estou conseguindo me relacionar com as pessoas, estou quieta para pensar nas minhas coisas.

Me sinto como uma lagarta no casulo. O casulo está apertado, está me sufocando, mas logo logo de dentro dele vai sair uma linda e LIVRE borboleta azul. Estou no meio da transformação, e toda mudança é crítica e traz crescimentos e aprendizados. É a minha primeira crise adulta, a primeira de muitas eu espero, pois quero sempre questionar as coisas que estou questionando agora, senão vou me sentir muito acomodada. E isso é ruim, eu não quero ficar como muitas pessoas por aí.

Obrigada aos que estão respeitando o MEU momento. Né, Bu?

domingo, 7 de setembro de 2008

Ótimo fim de semana!



Esse fim de semana foi bem massa. Não fiz nada demais, mas me diverti e descansei. Ontem foi aniversário do vô do Rafa, Sr. Wilson figurássa. Aí fomos almoçar com ele, e ficamos de bobeira quase a tarde toda. Depois fomos na exposição fotográfica do primo do Rafa, o Daniel Protzner. Foi bem legal também, porque tinha muita comida boa e de graça. De lá, seguimos rapidamente para o Teatro da Assembléia, no qual assistimos ao espetáculo da palhaça Adelvane Néia (não, esse não é o nome da palhaça, é o nome da atriz. A palhaça mesmo chama Margarida... Que contradição, não... A palhaça podia chamar Adelvane Néia e ela Margarida... ENFIM), muito engraçado por sinal. O Rafa, por estar com uma roupa verde pouco discreta, foi chamado diversas vezes para participar e foi a estrela do espetáculo. E, pra finalizar o dia com chave de ouro, fomos comer um sandubão no Catons, ali na Contorno. Pra comemorar nossos 1 ano e 8 meses de namoro. E aí fui pra casa...

Hoje fiquei em casa, fiz as unhas com uma cor lilás/rosa, cor que eu já estava namorando há algum tempo, mas por falta do próprio tempo ainda não tinha conseguido fazer as unhas. E depois do almoço fui pra casa do Rafa e nós vimos "O Caçador de Pipas". Eu, por já ter lido o livro, estava com nenhuma expectativa com relação ao filme, e num é que o filme é bom pra caramba?? Adorei. E depois de lanchar um misto (de praxe) voltei pra casa feliz e saltitante por ter conseguido passar um fim de semana inteirinho com o meu amor, sem nenhum trabalho ou aula pra nos atrapalhar. Temos que aproveitar, com essa montagem à vista já dá pra saber que os fins de semana serão cada vez mais escassos esse ano.

E a música do momento é: Falling Slowly, trilha sonora do filme "Once, apenas uma vez", maravilhoooooso demais. Eu até fiquei com vontade de aprender a tocar violino... Será?

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Saudável!

Postando aqui rapidamente só para dizer-lhes que eu não tenho nenhuma diabetes e nenhuma infecçãozinha urinária!!! Nadica de nada... Fiz uns exames, vi os resultados e deu tudo normalzinho! A xixizeira até diminuiu, acreditam? Fiquei muito feliz que posso voltar aos meus doces maravilhosos...!!!

Outra coisa é que eu comecei a fazer terapia! Essa quarta feira, e foi muito bom, acho que vai me ajudar muito. Eu, por ser muito ansiosa e preocupada com as coisas do futuro, agora estou tentando pensar apenas no HOJE e só no HOJE.

E pra me ajudar, ontem eu conheci uma figura fantástica chamada Leandro que me ensinou mais ainda a viver o agora e só o agora... O cara faz malabaris no sinal pra pagar o que vai comer dali a uma hora sabe... E o que mais me deixou maravilhada com ele é a alegria que ele tem e não perde por nada no mundo! E eu, com casa, comida e roupa lavada, sou mais feliz???? Hum... Acho que não hein... Ainda não consigo falar direito sobre esse cara, eu conversei com ele algum tempo, ri horrores e refleti muito enquanto via ele trabalhar no sinal. Ainda não tenho uma opinião formada e nem sei se precisa... Ele foi um anjo barbudo, que passou, e deixou sua lição pra eu aprender a não ser tão reclamona. Espero não esquecer disso daqui a um mês.