Curte aí...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Férias??

Corrida contra o tempo dos próximos dias:

Sábado: Ensaio do espetáculo de formatura "Peer Gynt" de 9h às 18h. (Nunca saímos às 18h em ponto. Isso deve render até umas...) RESULTADO: Morta no sábado à noite.

Domingo: Apresentação de "Frango com Maracutaia" na Vila do Acaba Mundo, pelo Pólos. 10h. Almoçar correndo e ir para o T.U., ensaio da parte musical do espetáculo "Peer Gynt", de 13h às 18h. RESULTADO: Morta morta no domingo à noite.

Segunda-feira: Cortejo de abertura da Semana da Conciliação no TRE, pelo Pólos. 9h. RESULTADO: Morta morta morta na segunda à tarde. Dormir para conseguir ensaiar às 19h.

Quarta-feira: Pré-estréia do espetáculo "Peer Gynt", no COLTEC, 12h. Chegar muito antes pra ajudar no transporte e na organização das coisas.

E depois disso... Espetáculo Peer Gynt de quarta a domingo durante três semanas, até o dia 21/12.

Estou formandoooooooo...


RESULTADO: EU MORTA MORTA MORTA MORTA NO...

Lá vem o Natal...!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Dr. Acupunturista

Dr. Acupunturista: " Esse desmaio repentino pode ser ligado à sua taxa de glicemia. Vamos fazer um check-up, pq se for hipoglicemia e não for tratado, pode virar um diabetes tipo 2 quando você ficar mais velha."

Dr. Acupunturista: "Olha, você está com um probleminha no ritmo do seu coração. Ele teria que bater assim ó: tum-tum, tum-tum... e tá batendo assim ó: tum-tumtum, tum-tumtum. Vou te mandar para o cardiologista."


Dr. Acupunturista: "Sabe casulo?
Então, voa borboleta! Tá na hora! A sua hora é agora, você é nova e não tem nada a perder e não deve se arrepender do que fez, mas sim do que não fez. Não jogue seus sonhos no lixo agora. Não agora... Faça tudo por eles, corra atrás dos seus sonhos."

Cada visita ao Dr. Acupunturista é uma novidade.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Dodói (Parte III)

Não sei quem foi que inventou aquela frase "nada está tão ruim que não possa piorar". Não sei quem inventou, mas se eu soubesse, daria um cocão na cabeça da pessoa.

E além disso, vai, vai, vai desafiar o seu próprio corpo, vai, teimosaaa!! Foi só eu falar que ia pro ensaio à noite de qualquer maneira, independente do meu corpo querer ou não, e o meu lindo corpo me fez apagar, sumir do planeta por alguns instantes. Tive que voltar pra casa.

Tomei banho sentindo dor até no couro cabeludo (Juro! Sabe aquelas gripes que deixam todo o corpo dolorido? Então!), troquei de roupa capotada, lanchei e fui pro TU. Dentro do ônibus, DO NADA, minha pressão caiu e eu desmaiei. Só vi a mulher perguntando assim: "Você está passando mal?" e eu não vi mais nada. Acordei, o ônibus parado, todo mundo tentando me acordar, eu toda vomitada, toda nojenta. Desci do ônibus meio sem entender, meio zonza, cambaleando, e fiquei no ponto do ônibus esperando o meu pai. Não sei direito como liguei pra ele, como expliquei onde eu estava, o que tinha acontecido. Lembro de mim descendo do ônibus completamente suja, segurando a mochila pela mão direita e o MP3 na esquerda, agradecendo às pessoas e pedindo mil desculpas pelo mau cheiro que ia ficar mareando pelo resto da viagem. Tudo isso misturado, ao mesmo tempo...

No ponto, fiquei um tempão zonza, pois eu não expliquei pro meu pai onde eu estava direito, e então ele ficou perdido me procurando. Deus enviou a... (esqueci o nome dela. Alguma coisa Nete...) a Nete, que me ajudou, ficou o tempo todo do meu lado, me perguntando como eu estava me sentindo e me ajudando a procurar o meu pai. Coitada, perdeu vários ônibus só pra ficar comigo. E quando meu pai apareceu do outro lado da rua, lá foi a Nete atravessando no meio dos carros, enlouquecida, pra saber se ele era mesmo o meu pai. E voltou, e atravessou comigo segurando o meu braço pra eu não cair. Ela é um anjo da guarda, sempre nesses momentos difíceis me aparece alguém. Como disse o meu pai: "Ainda existe gente boa nesse mundo!" VALEU, NETE!!! Onde quer que você esteja...

Agora estou em casa, fazendo cocô mole toda hora. Não sei o que isso tem a ver com a gripe, mas então não era só gripe.

Fiquei lembrando da última vez que vomitei no ônibus (eu sou mestra em fazer isso), desci e fiquei num ponto com um mendigo. Eu tava zonza ainda, e o camarada me faz um sinal de "bebendo" e disse: "Eita cachaça hein minha fiaaa!" E eu, chorando: "Não, moço, tô passando mal mesmo..." Fiquei com vontade de matar ele. E de rir.
Deus sempre me envia as pessoas certas nos momentos cabulosos.

VALEU, DEUS!!

PS: Essa foi a imagem de vômito menos nojenta que eu encontrei. Ignorem a tacinha, sim? A não ser que um de vocês seja o tal mendigo... rsrsrs

Dodói (Parte II)

Não sei quem inventou aquela frase que diz assim: "Nada está tão ruim que não possa piorar". Não sei quem inventou, mas se eu soubesse, daria um cocão na cabeça dessa pessoa.

Se as coisas já estavam mal, (só de ler o meu blog você já saca o meu estado de espírito), agora estão piores ainda! Eu não entendo como o meu corpo pode ser tão amigo da minha mente, e responder tão imediatamente ao que ela está pensando.

Estou doente, outra vez. Mas dessa vez tá pior que na última semana. Agora a gripe me pegou pra derrubar mesmo... Desde nariz escorrendo (e você não tem idéia do que é uma gripe num nariz deste tamanho), até garganta inflamada, febre, passando pelo trator que acabou de me partir em mil pedacinhos.


Resultado: Ficar em casa e não ir trabalhar. No fundo, no fundo... Mas lá no fundinho mesmo... Era bem isso o que eu queria. Adoecer feio pra não ter como sair de casa. Tá bommmm, tá bommmm... Mesmo assim eu vou no ensaio à noite. Vou sim, olha como estou animada! Só vou ficar sentada e sem abrir a boca pra falar um "a". Mas vou. Não é assim? Vai morrendo, mas vai? Então eu vou.

Ouviu, né, corpo?? EU VOUUU! Não adianta tentar me piorar ao longo da tarde porque não vai colar!! Eu vou no ensaio à noite, viu? Não posso faltar de jeito nenhum senão perco as pouquíssimas participações que tenho no espetáculo. Ouviu né gripezinha linda? Do Pólos você me venceu, mas do ensaio não vai colar... Hãn.

Mistura de remédios + uma noite sem dormir = Perda da consicência... Não tô mais falando coisa com coisa...

Tamanha a solidão. Converso com minha própria gripe! Ela é uma ótima companhia, me envolve de corpo e alma no sofá da sala. Qual filme será que vai passar na Sessão da Tarde???


quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Perdida

Eu nunca me senti desse jeito. Nada está bom, e nem sei o que fazer para tornar as coisas um pouco melhores. Será que se eu fugir eu vou conseguir me livrar desses pensamentos estranhos? Ou será que eles me acompanharão pra onde quer que eu vá? Será que se eu me fechar eu vou conseguir olhar pra dentro de mim e descobrir o que está acontecendo? Ou será que se eu me abrir para o mundo eu vou acabar encontrando as respostas com o tempo?

Estou em crise... Com tudo. Com a família, com os amigos, com o teatro, com o namorado, com a cidade, com... COMIGO. Eu não estou bem mesmo, e tudo em volta se torna cinza do mesmo jeito. Não sei o que fazer, não sei o que fazer, não sei o que fazer, não sei o que fazer, não sei o que, não sei o que, não sei o que, não sei o, não sei o, não sei o, não sei, não sei, não sei, não, não, não...

Empurrando os dias, as horas, os minutos e os segundos. Vivendo pelo simples fato de viver, sem nenhum objetivo, sem nenhuma esperança. Vivendo um dia de cada vez, sofrendo a cada dia, e sem saber o que fazer. Parada e perdida no meio de tudo.


E sozinha. Disso eu tenho a mais plena certeza.

A menina que roubava livros - um trechinho lindo


"Foi o cabelo do menino que ela viu primeiro.


Rudy?

Em seguida, fez mais do que apenas mover os lábios para enunciar a palavra.
- Rudy?
Ele estava deitado com seus cabelos amarelos e olhos fechados, e a menina que roubava livros correu em sua direção e desabou. Deixou cair o livro preto.
- Rudy, acorde - soluçou. Agarrou-o pela camisa e lhe deu a mais leve sacudidela incrédula. - Acorde, Rudy - e já então, enquanto o céu continuava a esquentar e a despejar uma chuva de cinzas, Liesel agarrava o peito da camisa de Rudy Steiner.
- Rudy, por favor - e as lágrimas se engalfinhavam com seu rosto. - Rudy, por favor, acorde, que diabo, acorde, eu amo você. Ande, Rudy, vamos Jesse Owens, não sabe que eu amo você? Acorde, acorde, acorde...

Mas nada se importou.

Os destroços apenas subiram, mais altos. Montanhas de concreto com tampas de vermelho. E uma linda menina, pisoteada pelas lágrimas, sacudindo os mortos.
- Vamos, Jesse Owens...
Mas o menino não acordou.

Incrédula, Liesel afundou a cabeça no peito de Rudy. Segurou seu corpo amolecido, tentando impedir que pendesse para trás, até que precisou devolvê-lo ao chão massacrado. E o fez com delicadeza.
Devagar. Devagar.

- Meu Deus, Rudy...
Inclinou-se, olhou para seu rosto sem vida, e então beijou a boca de seu melhor amigo, Rudy Steiner, com suavidade e verdade. Ele tinha um gosto poeirento e adocicado. Um gosto de arrependimento à sombra do arvoredo e na penumbra da coleção de ternos do anarquista. Liesel beijou-o demoradamente, suavemente, e, quando se afastou, tocou-lhe a boca com os dedos. Suas mãos estavam trêmulas, seus lábios eram carnudos, e ela se inclinou mais uma vez, agora perdendo o controle e fazendo um erro de cálculo. Os dentes dos dois se chocaram no mundo demolido da Rua Himmel.

Liesel não disse adeus. Foi incapaz de fazê-lo e, após mais alguns minutos ao lado do amigo, conseguiu levantar-se do chão."

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Milágrimas


Em caso de dor, ponha gelo

Mude o corte do cabelo

Mude como modelo

Vá ao cinema, dê um sorriso

Ainda que amarelo

Esqueça seu cotovelo

Se amargo for já ter sido

Troque já este vestido

Troque o padrão do tecido

Saia do sério, deixe os critérios

Siga todos os sentidos

Faça fazer sentido

A cada milágrimas sai um milagre

Em caso de tristeza vire a mesa

Coma só a sobremesa

Coma somente a cereja

Jogue para cima, faça cena

Cante as rimas de um poema

Sofra apenas, viva apenas

Sendo só fissura, ou loucura

Quem sabe casando cura

Ninguém sabe o que procura

Faça uma novena, reze um terço

Caia fora do contexto, invente seu endereço

A cada milágrimas sai um milagre

Mas se apesar de banal

Chorar for inevitável

Sinta o gosto do sal

Sinta o gosto do sal

Gota a gota, uma a uma

Duas, três, dez, cem mil lágrimas, sinta o milagre


A cada milágrimas, sai um milagre.



sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Chovendo

Os dias estão chuvosos. Cinzentos. Frios. Úmidos. Feios. Há quem encontre beleza nos dias chuvosos, há quem fique em casa vendo um bom filme debaixo das cobertas. Mas eu...

Eu fico olhando a chuva caindo sem parar do outro lado da janela. A minha respiração deixa o vidro ainda mais embaçado. Mas é só passar a mão que já dá pra ver do outro lado de novo. Eu vejo um monte de sombrinhas apressadas lá embaixo. Vejo as outras janelas fechadas, com medo da chuva entrar. Poucos passarinhos, e muito cocô de cachorro melecando as ruas, se desfazendo. Hoje aqui em casa faltou luz, por muitas e longas horas. Por isso eu fiquei olhando lá fora. Mas na verdade, eu estava olhando era pra dentro.

Estou chovendo. Os meus olhos estão embaçados e é preciso passar a mão várias vezes pra ver direito de novo. A minha respiração é fraca e apressada. Tem um nó no meu peito. Procuro alguém pra conversar, alguém pra me ouvir, mas as outras janelas estão fechadas, com medo da chuva entrar. Me sinto um cocô de cachorro melecando as ruas, me desfazendo. Dentro de mim falta a luz, por muitas e longas horas.

Estou chovendo. Dentro de um copo dágua.


quinta-feira, 13 de novembro de 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

FECHADA PARA BALANÇO

Palavras do acupunturista: "Você pode ser mais leve, sem ser leviana." E aí, por um momento eu deixei de fazer as coisas pensando no medo, para fazê-las pensando no bem que poderiam me fazer.

E tomei uma série de decisões importantes. Não que elas sejam definitivamente certas, ou boas... Mas pelo menos eu tirei quem não tem nada a ver com a história da história. E agora estou sozinha. Sozinha mesmo, pra pensar, pra agir sem consultar, pra perceber, pra me olhar. Pra tentar me divertir de outras maneiras, e ver o que é que dá. Pra chorar sozinha e não telefonar. Pra finalmente, me virar.

Estou fechada para balanço. Abriremos as portas em breve.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Dodói

Quando eu ouvia falar que o corpo nos dá sinais claros do que acontece dentro da gente, eu achava que era bobagem. Achava que o corpo era uma coisa e a mente era outra. Depois parei pra pensar nas olheiras de quem vira as noites acordado pensando em algum problema, no emagrecimento daqueles que perdem o apetite, ou nas pessoas que engordam por estarem muito ansiosas por alguma coisa.

Ontem eu tive febre. Cheguei aos 39 graus, e o meu corpo todinho doía. Sem exagero nenhum, até os meus cabelos estavam doloridos. A minha garganta está hiper inflamada. Minha voz quase nem está saindo direito, e tá difícil pra engolir até cuspe.

Diz a minha mãe que isso é preocupação e estresse. Eu acho que pode ser isso, acoplado àquela vontade de desaparecer da última postagem. O meu corpo, já cansado, deu um jeito de me tirar pelo menos por um dia das minhas atividades, aquelas que me vêm me estressando há semanas.

Mas hoje não tem como escapar. Vou pra aula de qualquer jeito, e vou virar a madrugada no TU ensaiando. E amanhã, ainda vou apresentar no Chá de Panela da Renata e do Daniel, pela Trupe de Risco. Com toda a energia do mundo. E domingo... Bem, domingo, quem me tirar da cama leva um tiro.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Tristeza, raiva, depressão.

"A tristeza é um sentimento intrínseco ao ser humano. Todas as pessoas estão sujeitas a tristeza. É a ausência de satisfação pessoal quando o indivíduo se depara com sua fragilidade. Enquanto a depressão é a raiva e a vingança digerida na pessoa. Na prática, é uma tentativa de devolver para os outros o que existe de pior em si.

A raiva existente na depressão é resultado da total falta de vitalidade e motivação. Existe também uma infantilização, onde o indivíduo induz o ambiente a ampará-lo e dedicar atenção exclusiva a ele. A depressão inibe a coragem de enfrentar os desafios; regride a busca do prazer e contamina o ambiente a sua volta."

O que eu tenho é uma mistura de todas essas coisas. Procurei essa definição no Google pra tentar entender um pouco como tudo funciona, mas não tem muito o que entender. Cada um é de um jeito, cada um tem seus motivos e seus problemas. O que eu sei, é que não estou conseguindo fazer absolutamente nada nas últimas semanas, a minha mente está adormecida e o meu corpo está pesado, sempre cansado. Olheiras enormes, palidez, movimentos quase sempre lentos... Preguiça de tudo, vontade de só ficar em casa vendo TV.

E o pior é que justo agora no fim do ano estou lotada de coisas pra fazer, só de pensar eu já quero começar a chorar. Aliás... Chorar. É o que eu quero fazer. Mas estou só segurando, segurando... Tem um aqui no meu peito, e a qualquer hora ele vai se desfazer sozinho em lágrimas e soluços, sem eu poder fazer nada pra controlar. É meu peito, poxa. E está pesado, muito pesado.

Tenho vontade de fugir. Já escrevi em outras postagens o que acho dessa idéia de fuga. E a idéia muito me atrai. Será que tem alguém disposto a me levar pra uma viagem por aí? Me fazer sumir por um fim de semanazinho que seja?


Alguém?

sábado, 1 de novembro de 2008

Surpresas!

O nosso processo de montagem de espetáculo de formatura está bem caótico. Como vocês devem reparar, ultimamente eu nem tenho falado muito disso, ou só comento que levamos bronca do Linares até sei lá que horas... Ontem ele bateu o recorde de falação. Foi de umas 19:30h até 22:ooh! E está todo mundo desmotivado, com auto-estima lá no pé... E o clima tá osso.

Mas ontem, o primeiro ano fez uma surpresa para nós que foi muito deliciosa, e levantou a moral da turma, estávamos precisando! Saindo da aula, tinha um pote de morangos cobertos com muuuuuuuito leite condensado!

E uma caixinha com palavras e frases bonitas. Cada um pegou um papelzinho e leu em voz alta. Foi um momento muito lindo! E eu, que estava chateada, emburrada, fiquei um pouquinho melhor.

Obrigada aos fofos do primeiro ano, que descobriram o momento exato de fazer uma surpresa!!