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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Ciência e Reflexão (ou talvez uma forma de desabafo)

chorar: Ter choro. Verter lágrimas. Fluir humor a. Lançar vapor aquoso (ex.: a vide quando deitada no lume). Lamentar. Afligir-se muito. Destilar. Queixar-se, lastimar-se chorando.

A glândula lacrimal é capaz de produzir aproximadamente 500 mL de lágrimas em um ano. Estas, formadas por água, muco, lipídios, proteínas, magnésio, potássio, enzimas antibacterianas, dentre outros; têm sua composição levemente alterada quando são secretadas em momentos de choro, apresentando-se, por exemplo, ricas em manganês.

Nossa espécie é a única do reino animal capaz de chorar, sendo este evento diretamente relacionado ao nosso instinto de defesa e comunicação – basta nos lembrarmos do choro do bebê, indicando que algo não vai bem. Chorar pode expressar uma gama de sentimentos, dentre eles a tristeza, dor física, indignação, insegurança, medo - ou mesmo felicidade – externalizando-os.

Aproximadamente 75% dos homens e 85% das mulheres sentem-se melhor depois de chorar: e isso não é por um acaso. Em determinadas situações, nosso cérebro produz certas substâncias, como a prolactina, que ativam a ação das glândulas lacrimais. Esta, cujas concentrações aumentam em momentos de estresse, reduz novamente sua quantidade quando começamos a chorar; tal como a adrenalina. Este fator, aliado à liberação de substâncias como a leucina-encefalina, noradrenalina e serotonina, nos proporciona uma sensação anestésica e de calma, aliviando a angústia e liberando a tensão.

Reprimir-se em momentos adversos pode fazer com que o indivíduo, em longo prazo, desenvolva quadros de depressão; ou mesmo doenças psicossomáticas. Pressão alta, úlcera, e gastrite são alguns sintomas que podem surgir desta forma. Além disso, crianças que são educadas a reprimir o choro têm muito mais probabilidade de desenvolverem problemas de inibição emocional no futuro. Entretanto, fique atento: indivíduos nesta faixa etária tendem a utilizar o choro, também, como um instrumento de chantagem.

Curiosidade:

Além do fator cultural, acredita-se que homens choram menos que mulheres porque elas possuem 50% de prolactina a mais que eles, já que é este mesmo hormônio que atua nas glândulas mamárias, para a produção de leite materno.


PS: É por isso que eu vivo chorando, gente! Não tem nada de errado, melhor chorar agora do que ter distúrbios futuramente. Aprendam comigo. Pode chorar sem medo de ser feliz (?)!

PS 2: Voltamos a qualquer momento com "Ciência e Reflexão", para você que gosta de saber o que se passa com o seu interior, e procura na parte científica o que com certeza está na parte sentimental, área obviamente muito mais obscura e consequentemente muito mais difícil de encontrar as respostas. Até lá!

Ass: Sara Maionese.

2 comentários:

Anônimo disse...

Chora mesmo! Mas levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!!!
P.s.: Tô adorando a novela! Quero MAIS!

Bella Marcatti disse...

Eu sempre faço assim... Choro, limpo a cara, levanto da cama e vou fazer alguma coisa. Aí dps de uns dias volto, choro, limpo a cara, levanto da cama e vou fazer alguma coisa... isso chama levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima?

Obrigada por acompanhar a novela, xuxu!! Em breve, mais um capítulo!